A exposição apresenta a tatuagem como arte, expressão e autoestima
A tatuagem é uma modificação corporal de caráter permanente. A prática que consiste na aplicação de tinta por agulhas abaixo da primeira camada de pele está presente nas mais diversas culturas, possuindo inúmeros signos e significados.
Os motivos que levaram ao aumento significativo na execução desse processo de modificação corporal nos últimos anos será o tema da exposição ‘Tatuarte – A Flor da Pele’, que será inaugurada na próxima terça-feira (04), no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (MAV).
Por meio de artes e fotografias, a exposição com a curadoria de Claudia Queiroz e Júlio Geraldo, discutirá como a sociedade enxerga a tatuagem, o que leva o indivíduo a se tatuar, os estigmas sociais presentes nesta forma de expressão, aproximando a história da tatuagem na cultura ocidental.
Serão abordados também, depoimentos de mulheres que fizeram reconstituição de auréola com a tatuagem depois da retirada da mama.
De acordo com Patrícia Cruz, gerente do MAV, a exposição dá continuidade à missão do museu de realizar estudos na área de antropologia. “Nossa proposta é mostrar que o museu não é lugar de coisa velha, estamos aqui para dialogar sobre o que acontece em nossa sociedade atual. A tatuagem é uma forma de expressão do homem desde os primórdios das civilizações e a pesquisa busca entender como o homem se relaciona e se comporta perante essa arte”, afirma.
A visitação da ‘Tatuarte – A Flor Da Pele’ é gratuita. O Museu de Antropologia do Vale do Paraíba fica localizado na Rua XV de Novembro, 143 – Centro e, fica aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 16h e, aos sábados, das 10h às 16h.
(Diretoria de Jornalismo/PMJ – Foto: Alex Brito/PMJ)