A Subsecretaria de Igualdade e de Direitos Humanos, ao longo do ano de 2022, tem promovido o combate às desigualdades e garantia de direitos a todas as pessoas. Mas nesse mês de novembro, junto as celebrações do dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, está apresentando as políticas públicas de promoção da igualdade racial, voltadas especialmente à população negra.
Em Jacareí, as ações afirmativas de Promoção de Igualdade Racial, do poder público junto à sociedade civil, tem se tornado uma realidade, na criação do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, com a posse de seus membros, no mês de setembro. Confira as demais ações implementadas pela Subsecretaria:
– Cotas para negros no processo de seleção pública de estagiários
– Estudo de cotas para negros voltadas à servidores públicos municipais.
– Implementação do Estudo da História Africana, Afro Brasileira e Indígena – com Projeto Piloto na EMEF Adélia Rossi (Santo Antônio da Boa Vista), por meio de aquisição de livros de representatividade negra para os alunos de 1º ao 5º ano. Foi realizada também uma qualificação sobre relações étnicas raciais para os professores da escola.
– Atendimento regular à equipe pedagógica para realização do Desfile da Independência, e participação na Feira Literária de Jacareí e Mostra Pedagógica. Foram comprados livros paradidáticos de personalidades africanas, afro-brasileiras e indígenas, com títulos exclusivos para abastecimento das Bibliotecas Municipais.
– Projeto da 3º Edição do Livro “O Abolicionismo”, de Azevedo Sampaio, e Exposição “Abolicionismo”, da artista Janaina Vieira.
– Campanha quesito ‘Raça, Cor e Etnia’.
– Qualificação dos Serviços de Portas Abertas – Quesito Raça/Cor/Etnia (Secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação e Administração).
– Mês da Consciência Negra – Novembro 2022 – com campanha de sensibilização sobre a saúde da população negra, Campeonato de Judô ‘Sensei Paulo Graça’ e Celebração da Cultura Afro Brasileira e Indígena.
História
Para a Subsecretaria, esta data é um importante marco para reflexão sobre o assassinato de Zumbi dos Palmares, há 327 anos. Segundo dados históricos, o Quilombo de Palmares teve várias lideranças, porém as mais conhecidas foram o rei bantu Ganga Zumba e o líder popular Zumbi, com o propósito de reconstruir o modelo ancestral africano de sociedade.
A população de Palmares, situada na Capitania de Pernambuco, no final do século 16, era formada por homens e mulheres africanos, negros da terra, indígenas e brancos sem posses, contra a exploração europeia. Zumbi e sua trajetória guerreira e de força moral tornou-se, especialmente para a população negra, um símbolo de luta pela liberdade.
Hoje, quilombos são todos os lugares onde há o enfrentamento às injustiças e um sentimento de pertencimento à cultura herdada da ancestralidade africana.
Legenda: Subsecretaria de Igualdade e de Direitos Humanos divulga as ações de política pública em celebração ao Dia da Consciência Negra