A Secretaria de Meio Ambiente está conscientizando a população no combate ao abandono de animais, para que as pessoas não adotem ou comprem animais por impulso. “Cães vivem em média 15 anos e gatos, 12”, destaca a gerente de Trabalho Comunitário de Proteção Animal, Joelma Prilips.
“O abandono de animais acontece em todas as classes sociais, e as alegações são sempre as mesmas: o gato arranhou o sofá ou solta muito pelo, o cão late demais, o animal está velho ou doente, a pessoa vai ter um bebê, casar ou separar, vai mudar e não poderá levá-lo”, disse a gerente.
Joelma conta que “latir demais, fazer xixi fora do lugar, destruir objetos, brigar com outros animais são comportamentos indesejáveis que podem ser corrigidos com adestramento profissional ou educação firme, mas sem agressão por parte do dono”.
A gerente comenta que a vida das pessoas pode ter mudança como casar, ter filhos, separar, mudar de casa, “mas na companhia maravilhosa do seu animal de estimação”. Ela afirma que, nas ruas, “com certeza ele terá poucas chances de sobreviver. ”
“A velhice chega para todos e não é diferente com os animais, e é nesse momento que ele mais precisa da gente. Abandoná-lo na velhice é um ato covarde. O animal te acompanhou por tanto tempo, e o fato dele estar velho, sem dente, debilitado, com problemas de locomoção não significa que ele pode ser descartado”, enfatiza.
Joelma ressalta dizendo que o dono pode proporcionar ao seu animal “um resto de vida com dignidade, acomodando-o em um cantinho da casa com água, comida e muito carinho. Afinal ele lhe proporcionou muita alegria nesses anos todos”.
“Lembre-se: ele nunca lhe abandonaria, principalmente se você estivesse velho ou doente. Ele depende da gente para sobreviver”, completa.
(Marta Fernandes/PMJ– Foto: Luiz Cepinho/PMJ)