O início
A história do Mercado Municipal de Jacareí confunde-se com a da própria cidade. O primeiro prédio foi construído em 1876, com paredes de taipa. As obras foram totalmente concluídas em 1906.
A principal diferença em relação ao prédio atual está no fato de a parte central, chamada de “largo”, ser descoberta.
A grande reforma
A primeira grande reforma ocorreu na década de 1920, quando a fachada ganhou revestimento de tijolos aparentes. O prédio antigo, no entanto, não sobreviveria aos tempos modernos. Em 1959, foi demolido para dar lugar à atual construção, que foi aberta ao público em 1962.
Na época, as mercadorias se resumiam a verduras, frutas, especiarias e cereais, produzidos pelos próprios comerciantes. Os fregueses faziam as compras apenas aos sábados e domingos, a partir das 4h da manhã.
A revitalização
Já no século XXI, definitivamente marcado como um local importante para o cidadão de Jacareí, passou por uma profunda revitalização.
Inicialmente, foi realizada a troca de todo o reboco, além das grades das venezianas e do guarda-corpo. Também foram implantados um novo sistema monitoramento de câmeras e de iluminação, mais moderno e que privilegia o desenho arquitetônico do prédio.
As melhorias continuaram do lado externo, com a troca de todo o piso externo da calçada, incluindo a implantação de piso tátil, para portadores de deficiência visual. Para completar, houve a implantação de nova jardinagem para espaço externo.
Antes das obras de revitalização, várias outras melhorias foram realizadas no prédio do Mercadão, como readequação das redes de água e esgoto, instalação da rede de gás e readequação das ligações telefônica e de energia. Também foram reformados o telhado e laje, além dos banheiros. Para completar, foi instalada uma rede de combate a incêndios, aumentando a segurança.
A inauguração do Mercado Municipal revitalizado ocorreu em dezembro de 2015. Atualmente, o Mercadão conta com 120 boxes, distribuídos em 12 “ruas”. É possível encontrar uma grande variedade de mercadorias, que vão desde hortifrutigranjeiros, flores, peixes, carnes, artigos religiosos, cereais, ervas, bijuterias, artesanato, eletroeletrônicos e até animais vivos, como coelho.