O Aterro Sanitário de Jacareí foi o único dos aterros das cidades da região Metropolitana do Vale do Paraíba que recebeu nota 10 no Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR), pela aprovação das condições de tratamento e disposição de resíduos urbanos de 2011 a 2016.
No aterro funciona o complexo de tratamento de resíduos que inclui os setores de reciclagem, de tratamento de chorume, de beneficiamento de resíduos de construção civil e também de saúde (lixo hospitalar). O IQR é elaborado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
Cerca de 300 funcionários da Concessionária Ambiental trabalham no Aterro, que funciona no bairro Cidade Salvador. Recebe cerca de 4 mil toneladas de resíduos úmidos, 740 toneladas de entulhos de construção civil e 2.100 toneladas de resíduos secos destinados a reciclagem.
Segundo o inventário, Jacareí só tem a comemorar: nota 7,8 em 2011, nota 10 em 2012, nota 9,7 em 2013, notas 10 em 2014, 2015 e 2016. O inventário começou a ser produzido em 1997. Os técnicos da Cetesb fazem visitas constantes aos aterros sanitários do Estado e atribuem notas a diversos quesitos, levando em conta duas categorias: inadequada (de 0 a 7) e adequada (de 7,1 a 10).
Para a secretária Rossana Vasques, “é com grande alegria que recebemos a notícia de que pelo terceiro ano consecutivo recebemos nota 10 da Cetesb para o nosso Aterro Sanitário. Temos no município uma Parceria Pública Privada (PPP) com a Ambiental Jacareí, e estamos em constante trabalho de adequação e melhorias nas instalações do nosso Eco Parque”.
A secretária informa que o Eco Parque compreende o Aterro Sanitário, a Usina de Reciclagem de Entulhos da Construção Civil, e futuramente a Usina de Biodigestão, que está em fase de finalização. “Tem ainda a parceria com a Cooperativa Recicla de Jacareí, alocada também dentro do Eco Parque, que colabora muito para que os resultados esperados sejam alcançados”, disse.
“Implantamos várias ações desde o início do ano e buscamos diminuir cada vez mais o impacto ambiental dos resíduos descartados, e garantir o melhor funcionamento da área. Esperamos com esta avaliação obter maior acesso aos recursos destinados pelos governos, para melhoria das condições ambientais de nossa cidade, e também das questões relacionadas a limpeza e manutenção de áreas públicas e verdes do município”, ressaltou Rossana.
O objetivo da Cetesb é incentivar as cidades a cumprir a meta estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determina a disposição final do resíduo de forma ambientalmente adequada. Confira algumas notas de outras cidades da região
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São José: 8,8
Taubaté: 9,8
Caçapava: 9,8
Aparecida: 9,6
Guaratinguetá: 9,6
(Marta Fernandes/PMJ, com informações da Cetesb –Fotos: Alex Brito/PMJ)