Dedicação e amor pela dança são o que move um grupo de crianças de uma ONG em Jacareí que integra o quadro de bailarinos de “O Quebra Nozes”, atração dias 17 e 18, às 20h, no EducaMais Jacareí. São 12 crianças que foram convidadas após uma avaliação presencial na aula de ballet clássico da Associação Fênix, no bairro Rio Comprido. Eles terão a oportunidade de atuar pela primeira vez ao lado de profissionais da dança.
Atento às instruções do coreógrafo e bailarino Douglas Nossa, o garoto Isaac Otávio Gomes da Silva, 10 anos, procura executar com leveza e agilidade cada passo. Ele estuda ballet há três anos na ONG (Organização Não-Governamental) Associação Fênix. O interesse pelo ballet clássico surgiu há três anos, enquanto assistia a uma apresentação. “Falei com a minha mãe sobre a minha vontade de estudar ballet clássico e ela me matriculou na Fênix”. Isaac, que perdeu o pai nos primeiros anos de vida, tem na mãe Cláudia, a grande incentivadora. “Ela sempre me incentiva bastante”, diz. “Amo a dança, não só o ballet clássico mas também jazz e sapateado”, completa.
Sorridente e falante, Maria Clara da Silva, 10 anos, conta que foi na ONG (Organização Não-Governamental) Associação Fênix que, há três anos, teve seu primeiro contato com o ballet clássico: “Minha irmã começou a fazer aulas de ballet e eu ia assistir. Mas ela não gostou e saiu. Então pedi para a minha mãe me matricular. Só que eu achava que era uma brincadeira, depois vi que é muito sério. A gente precisa prestar muita atenção para fazer tudo certo”. Maria Clara não esconde a ansiedade pela estreia num grande espetáculo. “Estou bem ansiosa, quero fazer tudo certinho”, diz. Para ela um dos grandes incentivos vem do pai, o caldeireiro Paulo Bento. “Meu pai adora ópera e quando assisto com ele aproveito para dançar ballet junto”.
A aluna Karen Willianna Silva Santos, 11 anos, também integra o espetáculo “O Quebra Nozes”. Ela frequenta as aulas de ballet clássico na Associação Fênix há quatro anos. E entre um intervalo e outro faz algumas amostras de sua flexibilidade, adquirida em outra modalidade: a capoeira. “Eu pratico a capoeira porque me ajuda a ter mais força e agilidade nos movimentos e isso é bom para o ballet também”, diz ao dar uma cambalhota de costas, o conhecido “salto do macaco” na capoeira.
(Secretaria de Comunicação/PMJ)