É impossível ignorar a importância da cultura negra para a sociedade brasileira, assim como é inegável a contribuição da mulher para a história da própria humanidade. Isso torna ainda mais difícil entender a atitude daqueles que viram o rosto para tudo o que diz respeito a Marielle Franco.
Nascida e criada no Complexo da Maré, maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, Marielle Franco iniciou sua luta pelos direitos humanos após perder uma amiga durante um tiroteio entre policiais e traficantes na comunidade.
A jovem, que também se tornou mãe aos 19 anos, passou a lutar pelas causas que ameaçavam e aprisionavam as pessoas com quem ela convivia, levando ao debate a violência contra a mulher, a ampliação de Casas de Parto, a defesa dos moradores das favelas e o cultivo da memória e cultura negra.
A jovem, que também se tornou mãe aos 19 anos, passou a lutar pelas causas que ameaçavam e aprisionavam as pessoas com quem ela convivia.
Socióloga formada pela PUC-Rio e Mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense, Marielle coordenou a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e presidiu a Comissão da Mulher na Câmara.
Em 2016, candidatou-se a vereadora no Rio de Janeiro, tendo sido eleita com mais de 46 mil votos – a quinta mais votada na cidade.
Marielle Franco foi assassinada em 2018, em um atentado ao carro onde estava. Faleceu aos 39 anos, em seu primeiro mandato como vereadora.
Clique aqui e saiba mais sobre as conquistas recentes do Jardim do Marquês
Fotos: veja como está o bairro Jardim do Marquês atualmente
https://www.flickr.com/photos/prefeiturajacarei/albums/72157719759865969