Segundo dados do Ministério da Saúde, Jacareí está fora do ranking de ‘situação de alerta’ para dengue, zika e chikungunya. A avaliação foi feita com base no novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018.
Ainda segundo o ministério, as cidades com índices entre 1 e 3,9 na pesquisa estão em alerta para um surto das doenças causadas pelo mosquito. Isso significa que, a cada 100 casas pesquisadas, 3 tinham infestação de larvas.
Embora 12 municípios do Vale do Paraíba estejam na lista de risco, Jacareí obteve média 1 e ficou de fora da ‘situação de risco’. Este ano, até o dia 27 de novembro, foram notificados 26 casos de dengue no município. Durante o ano passado, foram 43 casos reportados de janeiro a dezembro.
Para a Secretaria de Saúde, responsável pelos índices, isso se deve a ações descentralizadas, por meio da distribuição de agentes de combate às endemias em Unidades de Saúde, de forma a territorializar o atendimento. “A partir desse processo, os agentes terão mais proximidade com a população daquele local e, a partir disso, mais abertura para visitar locais com potencial para proliferação do mosquito”, explicou o diretor de Vigilância à Saúde, Ricardo Buchaul.
Além de visitas a borracharias, reciclagens e imóveis com grande fluxo de pessoas, as equipes seguem visitando as residências em quadras determinadas dentro do território.
Quando é notificado um caso suspeito, é delimitado um raio de 150 metros a partir do imóvel suspeito e é realizada educação sanitária com foco na eliminação de materiais que possam acumular água.
Controle Biológico: Para realizar o controle biológico, a Diretoria de Vigilância à Saúde utiliza larvicidas para as formas imaturas (larvas), como último recurso nos recipientes de difícil remoção.
No caso de mosquitos adultos, é realizado bloqueio de nebulização nos imóveis inseridos no raio de 150 metros da residência do paciente com resultado confirmado.
Prevenção: Para se prevenir, o munícipe deve receber os agentes em seus imóveis para que possam orientá-los quanto às medidas de prevenção, uma vez que o número de recusas acaba comprometendo o resultado da ação.
Além disso, os munícipes devem providenciar periodicamente uma vistoria no próprio quintal, para se certificar que não haja nada acumulando água ou que possa vir a acumular, visto que a fêmea não deposita seus ovos diretamente na água, tais como calhas, pneus, ralos, pratos para vaso de planta, plantas aquáticas, bandeja de geladeira e reservatórios de água para consumo humano ou para reuso, devidamente vedados.
(Victor Copola/PMJ – Foto:Alex Brito/PMJ)